O cinema é absolutamente eclético. Isso reforça a certeza de que este é totalmente inclusivo. Tem propostas para todos os gostos: “Quando fecha a cortininha, dá um estalo na emoção…, e aí tudo acontece”, diria Lisbela.
Pois é. Hoje vamos de “Lisbela e o prisioneiro”, o primeiro longa do diretor Guel Arraes, com Débora Falabela, Selton Mello e o magnífico Marcus Nanini. Neste filme, a brasilidade vem à flor da pele, trazendo uma deliciosa comédia romântica de lamber os beiços…
Lisbela, uma jovem e recatada moça do interior que está de casamento marcado, se apaixona por Leleu, um picareta e aventureiro romântico. Juntos vivem uma paixão avassaladora, regada aos desfrutes de excêntricos personagens nordestinos.
Leleu, que se envolveu com a mulher de um matador profissional, o temido Frederico Evandro, se vê em sérios apuros quando tenta preservar a vida e viver seu grande amor ao lado de sua bela.
É totalmente compreensível o fato de tantas indicações dessa obra no universo cinematográfico, merecedora do prêmio de melhor trilha sonora (André Moraes).
Mais um filme daqueles que ficam impregnados no subconsciente, as cenas, as fotografias, as lindas canções de Los Hermanos e Caetano Veloso.
“Lisbela e o prisioneiro” apresenta um enredo que paira entre o brega e o romântico, por isso ousado e, acima de tudo, uma super produção brasileira.
Assisti três vezes, sozinha, com meu marido e com minha filha de 15 anos. Pretendo, positivamente, assistir no futuro com meus netos.
Inusitado, doce e engraçado!
Até o próximo.
Veja o trailer: