Água que nasce nas montanhas, limpa e cristalina
Corre em corredeiras e cai em cachoeiras
Água que é nascente, é córrego e é rio
O Córrego que alimenta os animais vira o ribeirão que abastece populações e que vira o rio que corre para o mar
O rio passa na cidade, as águas se misturam à imcompreensão urbana
A cidade polui as águas do rio
O rio poluído mata os peixes, o gado e o homem
A vida do rio, igual à saúde do homem finda
A saúde do rio igual à vida do homem já não existe
O rio morre, a planta morre, os animais morrem e o homem, o homem também morre
Porque sem rio tudo vira nada, sem água tudo seca
Eis que o rio com o esgoto evaporam, a chuva é acida
As nuvens choram igual aos homens que não cuidaram da vida, que não cuidaram do rio
E os homens, esses também choram, mas choram seco, pois já não existem lágrimas, já não existe água e já quase não existe vida
E o ciclo das águas continua, sem ciclo, sem água e sem nada em um mundo cada vez mais seco.