“Tracei!”, disse Alberto, em tom comemorativo, enquanto desligava o celular. “Finalmente hoje vou comê-la!”, completou eufórico.
“Quem, a Cristina?”, perguntou Kleber.
“Que Cristina que nada. Falo da Nara. Que pedaço de mulher!”, disse Alberto suspirando. “Tenho loucura por mulher gordinha, você sabe disso, Kleber”, completou. “Ainda mais uma fofinha feito a Nara. Me falta o fôlego só de pensar.”
“Não acredito! Eu não sabia dessa sua preferência pelas gordinhas, Alberto”, falou Kleber, rindo.
“Ah, mas você não entende mesmo de mulher, meu amigo. Não sabe o quanto elas são calientes, molhadas, até ejaculam! … Na verdade eu também só sei de ouvir.”
“Quer dizer que nunca transou com uma gordinha antes?”
“Não. Mas meu dia finalmente chegou. Marcamos para hoje à noite, meu amigo.”
Há mais de três meses Alberto dava em cima de Nara, a gordinha do 2º Período de Direito. Solteirona, 1.68 cm de altura, 96 quilos bem distribuídos, 28 anos, 30 mais jovem do que ele. Quando mudou-se pra Paratiba há pouco mais de oito meses, Nara não imaginava que pudesse conquistar Alberto, o professor de Sociologia da Faculdade.
Casado há 32 anos com a promotora, Dra. Elisa, 1.72 cm de altura, 65 quilos, professora de Direito Penal na mesma faculdade, a loucura de Alberto era, no entanto, as gordinhas. Tão logo viu Nara começou a se envolver, ficou perdidamente apaixonado: coxas grossas, peitos enormes, olhar penetrante, sorriso tímido e discreto, além de um passo suave, Nara era o tipo gordinha fatal: bem resolvida, estar acima do peso em nada diminuía a sua auto-estima, era uma perfeita freira carmelita, uma fantasia que todo homem traz nos recônditos! Vestia blusas leves, calças confortáveis, mas destacando o avantajado púbis, que mais parecia o capô de um fusca.
Quando a noite chegou, Alberto não se continha de tanta ansiedade. Não conseguiu se concentrar na aula naquele dia, os alunos haveriam de entender que não era um dia qualquer em sua vida. Olhava para o relógio a cada dez minutos, não vendo a hora de chegar 21 e 30, quando batia o sinal para o intervalo. Quando finalmente terminou a malfadada aula, ele correu direto para o estacionamento, onde havia combinado de encontrar-se com Nara, que já o esperava. Naquela noite ela trajava um insinuante vestido preto, de maneira que os generosos seios se ofereciam voluptuosamente.
“Oi, professor”, disse com um leve sorriso nos lábios. “Pensei que não viria. Para onde vamos, posso saber?”, foi dizendo ao entrar no carro.
Visivelmente trêmulo e agitado – essa seria a sua primeira escapada –, Alberto ligou o carro, e tinha certeza que sua ousadia iria surpreendê-la.
Vinte minutos depois pararam na portaria do Motel Ritz, na saída da cidade. “Suíte com hidro e sauna?”, perguntou a recepcionista. Em cinco minutos já estavam na suíte máster, com banheira de hidromassagem, sauna, uma imensa TV de LCD exibindo filmes sofisticados, uma pequena pista de dança, aonde Nara mal chegara e já ensaiava um strip-tease, se exibindo para Alberto que suava frio, beirando um piripaque.
“Tenho uma fantasia, você topa realizar?”, perguntou Nara, enquanto subia na cama. “Claro que topo”, respondeu Alberto, gemendo sob os quase cem quilos da estudante. Mal o pobre professor acabou de falar, Nara sacou o celular e passou a fotografar os dois pelados na cama, através das imagens refletidas no espelho.
Concluída a sessão de fotos, Nara começou a se vestir. “Mas, o que é isso?”, perguntou Alberto, atônito. “Nada não, teacher. É que Dra. Elisa falou que estou reprovada em Direito Penal, e eu preciso passar, entendeu? O senhor vai convencer sua esposa a rever minha nota, ou prefere que eu faça isso pessoalmente? Agora peça a conta, se vista e vamos embora. O que tínhamos que fazer foi feito!”
Comentários
Estava procurando uma fantasia de estudante … gordinha quando derepente abre este site rs… ri baldes pois não sabia que todo homem sente no fundo prazer por gordinhas …
bjsss
Cara Malu,
muito obrigado pelo seu recado. Para mim, é uma honra ter meu trabalho comparado ao de Nelson Rodrigues e Plínio Marcos. E pode ficar tranquila, simplesmente não consigo parar de escrever. Um abraço,
Tarzan Leão
Tarzan, já devem ter te falado. Você lembra o Nelson Rodrigues mas também o Plínio Marcos. Uma coisa comum em suas crônicas, as últimas que estão sendo publicadas é o seu caráter feminista. Os homens que aprontam com as mulheres acabam se dando mal no final. Por favor, não pare de escrever.
Malu