Neste artigo destacamos o personagem de maior notoriedade, o jurista Francisco Luiz da Silva Campos, que foi conhecido no mundo inteiro, a começar pela cidade de Pompéu, como Doutor Chiquinho! Foi Ministro da Justiça de Getúlio Vargas no período do Estado Novo por 11 anos, na época foi apelidado por Rui Barbosa de Chico Ciência. Seu irmão cujo nome era quase igual, Francisco José da Silva Campos, que foi o primeiro prefeito de Pompéu, era apelidado jocosamente de Chico Burro.
Poucas pessoas conheceram o Jacinto Guimarães, cujo apelido, que ele não aceitava, mas era sabido de todos os pompeanos era o Tiambá! Tiambá, apelido de Jacinto Caetano da Silva Guimarães, que morava na Volta do Brejo nos anos 1950. Ele era conhecido por seu comportamento rústico e descuidado, e deram-lhe o apelido “Tiambá Muxiba”. Seu filho que era um dos doidos da cidade era o Milton do Tiambá Muxiba, ou simplesmente Milton Tiambá Muxiba, que também era citado como Delegado da Volta do Brejo.
De passagem vale lembrar Miguelão Capa-égua, os irmãos Mata-porco, o Pinta Roxo, os Pau-a-pique…
Seguimos a lista com o apelido de José Maria Alvares da Silva, amplamente conhecido como Lilico das Cabaceiras, duas vezes eleito pelo antigo PSD, Prefeito da Cidade. Cabaceiras era sua fazenda famosa pela cachaça de qualidade.
Lilico vinha à cavalo de sua fazenda e parava para um ligeiro descanso na casa da Lia do Jiló, a primeira casa na rua dos Cristos. Lia do Jiló tinha esse apelido por herança de seu ex-marido o Raimundo Jiló.
Na oposição, estava o prócer da UDN, Antônio Correia Lacerda, que era conhecido por Tõe ou Tonho da Palmira, também em referência a sua antiga fazenda.
No tema apelidos acrescento os filhos do Tõe da Palmira, o Ni ou Anicésio, o Olivério casado com Mery, cujo nome era Ana Neri, Olivério Correia de Lacerda era tratado carinhosamente pelos correligionários políticos, como Dero. O Tõezinho, e o Joaquim Lacerda que casou-se com a Cotinha e com ela teve 5 filhos e uma filha: o Simba, o Dazinho, o Dicinho, o Delano, o Dácio e a Delza. E havia ainda a Lola, casada como Bebé, filho do Custódio e dona Zina Lacerda.
Aproveito pela lembraça, pela proximidade geográfica, o Dê e seu Pai, o Xixico Tavares.
Também prócer da UDN, vem Jacinto Guimarães, o Cintinho do Cacique, pai do Deputado Paulo Campos, do médico doutor Afonso Arinos, do Antoninho, o José Mariano Guimarães, o Zezinho da Usina, pai do ex deputado Carlos Eloy Carvalho Guimarães, que é simplesmente o Eloy. Aproveito para incluir o filho caçula do Zezinho da Usina que era chamado de Sô Cândido, ou Sôcandio.
Na lista de adoção de sua fazenda como apelido, incluo o Antenor de Campos Dutra conhecido Antenor da Palestina, mais um conhecido pelo título da propriedade. Nesta mesma linha, a família do Antônio marido da dona Alfa Cordeiro ficou conhecido como Tõe da Rocinha sua antiga fazenda e o sobrenome Rocinha passou para o filho, o comerciante Zé da Rocinha e, pela similaridade da pronuncia, virou Zé Carrocinha para o neto, José Maria Cordeiro Valadares.
Também politico famoso do PSD era Francisco Procópio Lobato, o Procópio do Diamante, pai do Juju que foi Prefeito de Pompéu e da Rosinha, casada como Lulu, pai do Ronaldo.
Dos filhos do Filinho Mendes, havia o Chico Filinho e o Branco, de nome Otoniel.
Outros viraram tratamento adotados mesmo como seus próprios nomes, como o Edson José Cordeiro, que todo mundo conhecia como Soca e seu irmão o Joaquim Cordeiro que virou Joaquim Noé, por alguns anos até ter sua loja bem conhecida, quando passou ser tratado como Joaquim Cordeiro. Da mesma forma, o Geraldo do Acácio, que só se tornou Geraldo Assunção depois que ficou bem rico. ou o comerciante de tecidos Cristiano de Oliveira Campos que virou definitivamente o Cristo pai da Neci, do Dito e da Elina; aproveito para registrar o apelido do sogro do Cristo, José Maria Campos, que era conhecido como Zé Penachinho e seu concunhado, que tinha seu próprio caminhão, o Versino Bebiano era tratado naturalmente, como Sino.
O caso do Rodolfo Cesário que passou a ser tratado sempre como Dôco e, igualmente, o Antônio Lobato de Abreu, marido da Geralda Sanfona, era conhecido também como Dôco. Já o também comerciante Antônio Lobato Maciel era conhecido como Dondô. Habia apelidos que indiferente do sendido da palavra eram simpáticos, como o Caxote, filho do Davi Garcia que era um excelente jogador de futebol ou o Meloso ou a Ção Branca que poucos sabiam que se chamava Conceição Campos.
Registro aqui também que o construtor licenciado, categoria que antecedeu aos engenheiros, Geraldo Giovani Prudencini era conhecido por Lalino. Está ai o Mário, filho dele, que pode confirmar. Outros construtores licenciados foram o Gão, que se chamava Francisco Antônio Neto filho da Bininha do Ismael, e o terceiro era o Valdelino Alves de Souza, o Valdo. A família da matriarca Dona Antônia tinha o Valdo, o Bé, o Candinho, o João da Antônia, este com seu filho Dodô, sua filha Didi e o Barrilinho. Havia apelidos sem nenhum sentido como Santana, filho do Cândido Alves de Souza ou Cândido Carapina, Santana usava este apelido como o próprio nome de tratamento.
Aproveito para incluir a esposa do Valdo, a Santinha e suas irmãs, filhas da Dona Jove, a Tindá, a Nena e a Mundinha.
Pela proximidade de residência registro aqui a Neli do Geraldo Vaz, que vem a ser mãe do jornalista Toni Moreno.