O outono brasileiro – parte 3 – A revolução social, cultural e ecológica
O governo federal do PT, que completou seu 10 anos, divulga orgulhosamente a ascensão social de pessoas mais pobres, devido ao acesso a bolsas, empregos, financiamentos que permitem maior acesso ao consumo. O lado bom é que governos anteriores tinham diretrizes que não permitiam esta ascensão e perpetuavam uma desigualdade absurda. O lado ruim é que o governo atual ainda não demonstra nenhuma proposta que vá além disto. É fundamental que as necessidades humanas básicas estejam providas, ninguém pode contestar. Mas, qual é o plano daqui para frente? Consumismo desenfreado não faz ninguém mais feliz e perpetua o colonialismo das grandes corporações. As crianças têm direito a uma educação que as desafie e desperte interesse pelo mundo do conhecimento, para que possam trilhar seus destinos em plena liberdade. Todos os temas são interligados. SAÚDE, por exemplo é um tema amplo e significa muito mais do que serviços médicos. Igualdade social tem muito a ver com a cultura e educação, já que depende de valores e práticas altruístas e solidárias, antagônicas à ambição, injustiça e exploração. Nossa prioridade nacional deve ser mais o FIB (Felicidade Interna Bruta) do que o PIB. Cultura Brasil, um país, uma nação demarcada por uma linha imaginária inventada por quem? Quando? Enormes desafios, o território também. A Natureza, a abundância. Água, terra, mar, serras, bichos raros em extinção. Florestas, povos, culturas, tradições, diversidade, miscigenação. Em que somos tão iguais hermanos latinos americanos? África honrada, nossa mãe. Somos um povo, além do país e da nação. Podemos ser o berço de abundancia para acolher a nova consciência do local, do global, do universal. Rede que se estende, embala seu destino por sonhos de paz em cabeças e corações. Ecologia Sustentar, sustento, sustentabilidade. Termos na moda, tão importantes que vão ficando banalizados como a palavra AMOR. Quem já refletiu sobre a importância de estar VIVO. Respirar, ver, sentir, cheirar, caminhar, transar, amar. A palavra ecologia pede coerência com nossa busca individual do “Ponto de Mutação”. Quantas são nossas possibilidades?? O que é evolução? O que acontece depois da morte? Qual o sentido da VIDA? Como podemos cuidar melhor dos recursos naturais que mantém a VIDA? Se uma espécie viva se extingue, o que isso significa? Qual é o limite do planeta? BEM vindo, NOVO PARADIGMA!!!