O segundo álbum autoral de Felipe Bedetti, Afluentes está disponível em todas as plataformas digitais!
Bedetti, 22 anos, cantor e compositor mineiro, nasceu em Abre Campo, Minas Gerais. Começou a cantar, tocar violão e compor aos 6 anos de idade. Lançou seu primeiro álbum Solo Mineiro chamando atenção da cena musical mineira pelo seu vozeirão, sua musicalidade e sensibilidade com apenas 17 anos de idade.
No disco Afluentes fica claro a forte influência de compositores mineiros como Tavinho Moura e Toninho Horta. Os arranjos foram cuidadosamente elaborados e tocados.
A obra é composta por parcerias com nomes consagrados, como Paulinho Pedra Azul e participações especiais de Toninho Horta, Tadeu Franco, Dani Lasalvia e Bárbara Barcellos. Há ainda a releitura de Serra Branca, de Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro, e uma composição instrumental.
Felipe faz ecoar em sua obra os afluentes nascidos nas serras de Minas que sabem para onde vão, chegar ao mar de ouvidos e corações abertos a desfrutar de uma voz que ecoa beleza, amor e profundidade.
Ele respondeu a algumas perguntas do portal Metro em entrevista exclusiva.
Metro – Como começou a sua trajetória como cantor, instrumentista e compositor?
F.B – Eu comecei no trabalho de forma muito natural. Fui influenciado pelo meu pai que sempre gostou de tocar violão, de cantar, e a música sempre foi presente em minha casa. Logo eu percebi que a música me tocava muito! Descobri que meu caminho é isso mesmo! Com 4 anos já cantava, ouvia música e ficava emocionado, muito tocado com tudo isso! Ele me apresentou essas coisas dos compositores brasileiros, mineiros, que hoje são grande influência no meu trabalho a alguns são meus parceiros. É uma alegria muito grande! Depois, aos oito anos, comecei a apresentar nas festas da região e com banda, fazendo “free lance”. Sou da cidade de Abre Campo na Zona da Mata mineira. Depois me mudei para Belo Horizonte, gravei meu primeiro disco e agora meu segundo. Cada dia que passa eu tenho maior certeza que meu caminho é esse, que me faz uma pessoa melhor e uma pessoa muito mais feliz. É muito bom também saber que a gente dá alegria para a vida das outras pessoas com a música que a gente faz!
Metro – Como aconteceram as parcerias e as participações especiais em seu novo trabalho? Foi algo espontâneo ou planejado?
F.B – As participações nesse meu disco Afluentes foram escolhidas de forma natural. O espírito do disco é cada um somar com sua linguagem, com a sua musicalidade. A proposta era essa. Eu compus as músicas ao lado de parceiros queridos, grandes compositores. Mandei os arranjos de base do violão para cada músico e cada um somou, criou o seu próprio arranjo, agregou ao trabalho e deixou sua identidade. Isso foi uma coisa muito importante. Essa escolha foi através da musicalidade de cada um. Todos os participantes são artistas que eu admiro muito! Esse trabalho foi coproduzido por Poli Brandani que me ajudou muito com sua experiência.
Metro – Sendo jovem, como você sente a abertura do público, dos espaços e da cena mineira para o seu trabalho?
F.B – Eu acho que há uma escassez muito grande de veículos de comunicação que valorizem a música não midiática e a diversidade musical de Minas e do Brasil. São muitos artistas novos, lançando trabalhos incríveis, eu acho que falta muito espaço. Mas como todo estilo do segmento tem seu público fiel, tem pessoas interessadas, eu fico feliz por essas pessoas! A gente aos poucos vai chegando em pessoas novas. O boca-a-boca também é importante. O trabalho toca um, ele passa para outro que começa a te acompanhar também. A internet a gente deve usar da melhor forma possível. As parcerias são muito importantes, a gente poder somar as musicalidades, espaços e ir mais longe! Eu fico feliz por fazer esse trabalho e de certa forma chegar até mais pessoas! Ainda tenho muito que caminhar, mas é muito gratificante!
Metro – O que é ser um artista popular para você?
F.B – Para mim, é um artista popular aquele que absorve a cultura de um povo, de um lugar e passa ela para frente. É um artista que dá voz ao povo, que fala pelas pessoas que não tem voz e em sua expressão artística tem o dom de passar essa cultura pra frente.
Metro – Qual é a principal mensagem que você quer transmitir com “Afluentes”?
F.B – Meu propósito neste disco é valorizar a diversidade musical brasileira, mostrar as estéticas que merecem ser mais divulgadas, fazer a música do coração livremente. Espero que vocês gostem desse novo trabalho!
Onde ouvir:
https://www.youtube.com/watch?v=HGuOCghIPXY
Contatos:
felipebedetticomunicacao@gmail.com
(31) 99958-3340