Eh! Poeta… Eh! Poeta
O espírito de fim de ano o acomete,
e os sinais são de sombrias rememorações.
Vai cabisbaixo,
Semi-olhando com seus olhos espectrais,
Um mundo que não existe mais.
A cangalha partida se agiganta,
e ainda assombra,
lambendo como uma chama,
os fragmentos deixados,
displicentemente,
na moldura da memória.
Uma cidade partida,
de um menino que partiu,
e que teimosamente,
sempre retorna.
Uma serra partida,
uma cidade partida,
um homem partido.
Fragmentos
na
areia.
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