Já o inverno me rodeia
tece sua teia branca
finca estaca lá na porta
entra por baixo das telhas
reclama lenha coberta
arranha-me a pele
eu quieta no meu canto
ele insiste pede leite
uma dose de conhaque
chá de cravo de canela
chocolate sopa quente
agasalho meias vela
o inverno veio cedo
com seus braços magricelas
respiração ofegante
pouco cabelo
misérias
Comentários
Líria
Me identifiquei muito com sua poesia.
Amo o inverno e me sinto mais feminina quando esta estação se aproxima.
Valeu pela suavidade das palavras.
Até a próxima.
Vânia
obrigada, vânia – grande abraço!
líria