De onde tão longe venho…
Rompe-se o morro
Mas não tem enfretamento
Ladeia-se a serra.
Passa-se o Bicudo
Ribeirão escuro
Indo pras bandas das Velhas.
Luz de trás das moitas
O que será da noite ?
Brota-se mais um dia.
Lá embaixo o vale
O quão doce esse detalhe
Inspira-se com valentia.
A direita o Muquém
Vive-se lá alguém ?
Rumou-se sem covardia.
Léguas se passaram
Pensamentos vazaram
O porque de tanta agonia.
Chega-se no baruzeiro
Gado cabreiro
Desce rumo as relhas.
Adentra-se o descampado
Mas não tem arrempendimento
Clareia-se a ideia.
Pra onde tão longe vou?
De onde talvez sempre venho…
Comentários
Sabias palavras!! Parabéns Dr Augsten!!
Fico muito feliz te ter um amigo com tantas qualidades. Que Deus te ilumine e protejza sempre.
Fico muito feliz te ter um amigo com tantas qualidades. Que Deus te ilumine e proteja sempre.
Parabéns por essas palavras que nos levam a viajar pelos caminhos mineiros, entre
serras e riachos, entre pastagens e cerrados…..
Ohhh Minas Gerais
Quem te conhece não esquece jamais!!!!
Dos axônios ao axioma, frutífera viagem, caro Augsten.
Bem vindo às margens do imaginário, que são estas entranhadas lonjuras que campeiam os horizontes de nossos sagrados grotões guimarãesianos!