De onde tão longe venho…
Rompe-se o morro
Mas não tem enfretamento
Ladeia-se a serra.
Passa-se o Bicudo
Ribeirão escuro
Indo pras bandas das Velhas.
Luz de trás das moitas
O que será da noite ?
Brota-se mais um dia.
Lá embaixo o vale
O quão doce esse detalhe
Inspira-se com valentia.
A direita o Muquém
Vive-se lá alguém ?
Rumou-se sem covardia.
Léguas se passaram
Pensamentos vazaram
O porque de tanta agonia.
Chega-se no baruzeiro
Gado cabreiro
Desce rumo as relhas.
Adentra-se o descampado
Mas não tem arrempendimento
Clareia-se a ideia.
Pra onde tão longe vou?
De onde talvez sempre venho…
Comentários
De Minas onde o perto é ali
E o longe um pouquinho depois,
Este mundo mineiro
Está límpido teus versos
Que traduzem mineiridade,
Esta qualidade
Que está no topo das montanhas
Declamando em versos
Este jeito bão de ser
Gerais!
Que maravilha!
Além de excelente médico com sensibilidade e inteligência para tratar o ser humano, poetizar tão doces e profundas palavras.
Alegria e orgulho de tê-lo como grande amigo.
Gratidão.
Venho de tão longe para sentir a força de teus versos,
Que colhem mineiridade,
Está qualidade inqualificável,
Mas compreendida
Por todos os rincões,
Jeito bão de ser!
Que maravilha!
Além de excelente médico, com tanta sensibilidade e inteligência para tratar um ser humano, ainda poetizar tão doces e profundas palavras.
Alegria e orgulho de te_lo como médico da família e grande amigo. Gratidão!
Nostalgia, “presa” nesta quarentena esta poesia me faz viajar por este lindo interior da minha querida Minas Gerais. Quanto mais eu leio mais me encanta!
Parabéns, Cumpadre!