Gislaine em «A stripper»
Angelo, Concordo com Verly «temos que agradece-lo por nos proporcionar tão sábias reflexões». Enxergar o que há por trás das cenas que presenciamos, despertar o sentimento profundo sobre a condição humana, emocionar… esse é o objetivo do poeta. Obrigada.
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Verly em «Os irmãos»
A gente tem de apreciar essa beleza poética. Dá gosto ler como poesia verso a verso, palavra a palavra que dão um sentido total. Parabéns e obrigado por nos oferecer tão erudito e belo poema
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Wesley em «Os irmãos»
Antonio Angelo, poeta que vale ouro, também saca pistolas e escreve faroestes caboclos, sempre com a mais genuína verve. Contritos, pedimos a benção.
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daniel tygel em «Brasil, a culpa é de quem?»
Lindíssimo texto. Assino embaixo!
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cláudio Cesar de Lima em «Saudades da BH de outrora»
Uma irretocável crônica de uma BH ferida e que não se cicatrizou, deixando, no entanto, lembranças doces/amargas de um tempo que deveria ter parado. Parece saudosismo? É! Puro saudosismo, e a certeza que não estou sozinho, embalado tanto pela crônica que nos faz chorar, como pelos comentários de tanta gente que viveu esses belos momentos. Passear pelo centro, olhar atentamente para o que restou, construções belíssimas, a mão firme do artista ali presente; ir para os lados onde casas resistem ao «progresso», sorver, sentir, abraçar um tempo que nos chama: » Vem, sente o meu cheiro, deixe-se levar embriagado pela beleza, pela certeza que você está vivo, e caminhe de mãos dadas com um aperto que quase estoura seu coração, porém que o renova, batimentos novos de uma alegria que parecia perdida. Vem, jogue-se e eu – esse tempo que não para – o acolherei em suas mais doces lembranças e, juntos, iremos trocar revistas do Mandrake, do Zorro, do «Quem foi?», e até mesmo do Carlos Zéfiro na porta dos Cines Alvorada, Santa Efigênia e do Floresta.» Tentar segurar essas lembranças é saber que estamos ou já somos velhos (idosos seria mais correto) e tudo que disseram acabou, sumiu, assim como sumirá os momentos atuais. Imaginar-se sendo cobrado por um trocador com as cédulas enroladas entre os dedos, num ônibus onde não pagamos passagem; «ver» as propagandas acima de nós, no alto, da Brilhantina Glostora, ou do abdalla que é «fogo na roupa», ou mesmo esconder-se dentro de um banheiro de um trem que nos levava para nadar em Raposos ou para o hoje tumultuado Eldorado a fim de não pagar a passagem, é algo tão sublime como estar-se vivo, aberto ao novo, porém com um olho no antigo, algo tão pessoal e tão comovente que teimamos em acreditar que não acabou. Afinal, Elvis não morreu, não é mesmo?
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cláudio Cesar de Lima em «Fogão a Lenha»
Não se pode comparar os antigos fogões de lenha com os apresentados hoje em restaurantes com a informação de «comida de fogão de lenha», já que aquele fogão ali instalado serve apenas para manter quente o almoço que se fez no fogão a gás. Sentar-se junto com todos os irmãos ao pé do fogão para ouvir histórias que logo nos adormeciam, não tem preço.
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Antonio Ângelo em «Sumidouro»
E a manada segue em frente, hein Wesley! Para o matadouro? Para o sacrificío sem glória, inútil? Quem ficará para contar o fim?
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Rafael Arpelau em «Carlos Castaneda e Don Juan Matus – Sobre a Consciência»
Grande Nagual de três pontas
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