Carlos Foscolo sobre o artigo “Memórias do Hospício” de Sebastião Verly
Errata:
Quero corrigir as datas. Li seu artigo na versão em inglês. Não que tenha qualquer problema para ler esta língua, mas não sei porque confundi quinze dias com quinze anos – e isto é imperdoável!!!. Talvez seja até mesmo porque raramente alguém passe apenas quinze dias numa casa de saúde. Felizmente, isso é a certeza de que sua passagem por ali deveu-se, provavelmente, a nada mais grave do que uma mera estafa. Minha consultoria ao Santa Clara foi de 1979 a 82.
Desculpe-me pelo engano.
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Carlos Foscolo sobre o mesmo artigo
Meu caro Tião,
Que artigo fabuloso este seu. Aliás como todos os outros.
E, para mim, a importância dele se tornou ainda maior porque vi, de perto, toda esta situação que você tão bem descreve. Aliás, esta é sua marca registrada: imensa riqueza de detalhes nas suas descrições.
Nos três últimos anos de sua estada na Casa de Saúde Santa Clara – como você relatou – eu ia a este Hospital todos os dias e também ao “concorrente” dele, à Casa de Saúde Santa Maria, do outro lado da avenida. Jamais poderia imaginar que você era um dos internos. Jamais poderia imaginar que um daqueles números que eu lançava nas planilhas do Visicalc (fabuloso antecessor do Excel) e calculava quanto custava ao hospital era do meu amigo e ex-companheiro de quarto na pensão da tia Nair. À época, esses dois hospitais eram meus clientes, na minha consultoria de custos e gestão hospitalar.
Á medida que ia lendo seu artigo e confrontando a sua narrativa com a minha memória era como estivesse revivendo tudo aquilo, tamanha a fidelidade de sua descrição.
Vim esta noite ao Metro à procura de motivação. Motivação para escrever! Tenho uma sub-coluna dentro da Coluna Júlio Porto, onde toda semana escrevo alguma coisa. E hoje, estava sem qualquer motivação para fazê-lo. Pensei, então, em ler um artigo seu. Eles são perfeitos. Lembrei-me de um em que você dizia também não estar inspirado, e descreve a ida, num sábado, ao escritório do corretor do imóvel que você alugava, descreve o ponto do ônibus e a chegada dele, descreve a moça que o convida para ir à festa na casa dela, e assim por diante. Lembro-me que, no dia que o li, disse para mim mesmo: Este é um verdadeiro escritor. Consegue fazer da descrição de um fato do dia a dia uma obra prima de literatura.
Parabéns amigo. E continue com esta invejável lucidez para também continuar nos brindando com essas pérolas emanadas de sua privilegiada mente.
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Sebastiao Verly, autor, sobre o Comentário de Carlos Fóscolo acima
Eu continuo a ter uma imensa admiração por você. Sempre o considero uma pessoa do mais alto nível. Antes de terminar de ler seu comentário, tinha certeza de que você constataria a real situação e faria a observação seguinte.
Outro dia, abri lá a coluna da nossa cidade e tomei conhecimento de sua participação. Gostei muito mesmo. Estou sonhando em ir a Pompéu, por esses dias e, quando for, vou procurá-lo para uma conversa pessoal.
Ainda espero ver publicado aquele trabalho sobre seu pai.
Não sei se você viu o que escrevi sobre o Piduca pai da Çãozinha e Terezinha, lá no blog da familia Santos.
Fiquei muito feliz.
Abraços
Tião
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Vladimir Riomar sobre o artigo “A Festa de São João: alegria, espontaneidade e criatividade” de Sebastião Verly
Fico feliz quando vejo que sua prodigiosa memória é colocada a serviço do resgate de valores culturais, como as festividades populares. Achei que você foi muito feliz na descrição dos detalhes que infelizmente se perdem no tempo. Não fossem pessoas como você dentro de pouco mais de uma década ninguém mais saberia das coisas que dão sabor e autenticidade à vida de cidades pequenas e simples, como a Pompéu de outrora. Parabéns!
Seu leitor contumaz e amigo de todas as horas.
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Floriscena sobre o mesmo artigo
“A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa. É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre.” Recorro a Saramago porque não encontraria melhor forma de expressar o que representam suas crônicas. A memória que não aprisiona a vida ao passado, mas que o resgata para iluminar um presente marcado pelo sentimento de compressão do tempo e do espaço. Compressão que, para nossa tristeza e das próximas gerações, imprime à vida, cada vez mais,a marca da superficialidade.
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Sebastiao Verly, autor em resposta ao comentário da leitora Floriscena no artigo “A Festa de São João: alegria, espontaneidade e criatividade”
Eu estava aqui apenas para esperar a hora de ler essa mensagem. Agora, diga a todos que estou pronto. Fiz o que podia fazer, amei o máximo que pude, caminhei o tanto que deu pra caminhar. Agora passo o bastão. Estou feliz demais. Muito obrigado a todos que leram e mais ainda aos que comentaram. Boa vida para todos.
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Tesla di Murbox sobre o artigo “Feiticeiros, Xamãs e Guerreiros” publicado por Editor na Coluna “Carlos Castaneda e Don Juan Matus”.
Este é um caminho da Feitiçaria interessante, porem não é o único. Mesmo porque dar liberdade para a consciência achar seu caminho, dar liberdade a ela, implica em se abrir ao seu caminho.
”Se você sabe qual o seu caminho, já não está nele”
– Lao Tsé
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Jack Maddux W. about ”Who is affraid of God?” by Antonio Carlos Santini
I think it has a lot to do with our ego and how he wants to keep us imprisioned in his own dominion. He wants us to think that we are him; the rational, logical mind. He tricks us into thinking that we are that which thinks, when in reality we are that who feels and the rational, logical brain is merely a tool given to us at birth. So, he will stop at nothing to restrain us from having an intimate contact with the Greater Light, to get in touch with our true Self. And as we all know, fear is one of the greatest tools for the means of controling a person.
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Jaqueline sobre o artigo “Entulho” de Sebastião Verly
Olá, tenho uma dúvida
Tenho uma empresa de locação de caçamba e essa seria uma solução para nossos problemas. Pois na minha cidade, não temos apoio da prefeitura, alias nem a propria possui um lugar para depositar entulhos.
Só que queria saber, quais burocracias temos que enfrentar, tipo ambiental para obter uma maquina e trabalhar?
Se puder me ajudar agradeço muito.
Fico no aguardo.
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Sebastiao Verly, autor do artigo “Entulho” em resposta ao Comentário de Jaqueline
Primeiramente, seria bom que você viesse a Belo Horizonte e conhecesse o funcionamento na prática. È fundamental conhecer a legislação pertinente, especialmente a Lei 12.305 e o Decreto 7.404 que regulamenta a política nacional de resíduos sólidos.
Outra norma essencial para operacionalizar o tema é a Resolução 307 do Conama.
Seria bom se eu soubesse qual é a cidade, pois é necessário ter Área de Triagem e Transbordo. Outro ponto que pode contar com a parceria da Prefeitura é o aproveitamento dos materiais reciclados. Pode servir para base de pavimentação como são usados em BH ou ainda um trabalho de inclusão social que é a fabricação de blocos e outros artefatos entregues a poppulações carentes. O ideal é um contato com o órgão responsável aqui em BH, a SLU em seu Departamento de Progamas Especiais, cuja responsável é a Arquiteta Aurora Pedersolli.
Meu email na Prefeitura é verly@pbh.gov.br mailto:verly@pbh.gov.br . Mande um email para lá que repasso à Chefe do Departamento citado. Um abraço.
Verly
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