Violência, Antídoto do Tédio

Publicado por Editor 7 de fevereiro de 2012

A sensação que os seres humanos têm de estarem absolutamente entediados com suas vidas é devida à predominância do corpo direito. Em um sentido universal, a única coisa deixada para os seres humanos fazerem é encontrar maneiras de se livrarem do tédio. O que eles acabam fazendo é encontrar maneiras de matar o tempo, paradoxalmente a única mercadoria que ninguém tem o suficiente. Mas o pior é a reação a essa distribuição desequilibrada de energia. As reações violentas das pessoas são devidas a essa distribuição desequilibrada. Parece que de tempos em tempos a impotência cria correntes furiosas de energia dentro do corpo humano que explodem em comportamento violento. Para os seres humanos, a violência parece ser uma maneira de se rebelar contra o tédio.

A percepção é a única avenida que os seres humanos têm para a evolução. Alguma coisa extrínseca a nós, algo que tem a ver com a condição predatória do universo, interrompeu nossa possibilidade de evoluirmos apossando-se da nossa percepção. Os seres humanos caíram vítimas de uma força predatória que, por sua própria conveniência, lhes impôs a passividade, a inércia e a indolência, que são características da energia do corpo direito.

A nossa possibilidade evolucionária é como uma viagem que a nossa percepção faz através de algo que os feiticeiros antigos chamavam de Mar Escuro da Consciência, ou Emanações da Águia: algo que eles consideravam ser uma verdadeira característica do universo, uma energia incomensurável que permeia o universo enquanto nuvens de matéria ou luz.

A predominância do corpo direito nessa fusão desequilibrada dos dois corpos, marca a interrupção da nossa viagem de percepção. O que, para o homem médio, parece ser a dominância natural de um lado sobre o outro é, para os feiticeiros, uma aberração que se deve corrigir.

Os feiticeiros acreditam que, para estabelecer uma divisão harmoniosa entre os corpos esquerdo e direito, o praticante precisa intensificar sua consciência. Entretanto, qualquer intensificação da percepção humana precisa ser reforçada pela mais exigente disciplina. De outro modo, essa intensificação, dolorosamente alcançada, transformar-se-á em obsessão, resultando em qualquer coisa destrutiva, como uma psicose, que pode ocasionar um dano irreparável em nossa bolha energética.

Os Centros de Vitalidade do Corpo Energético

Conforme lhe disse, os centros de vitalidade estão localizados em seis áreas do corpo. O primeiro, na área do fígado e da vesícula biliar, na borda direita do abdome; o segundo, na área do pâncreas e do baço, na borda esquerda; o terceiro, na área dos rins e das glândulas suprarrenais, nas costas, logo atrás dos dois centros descritos; e o quarto, no ponto côncavo na base dianteira do pescoço, que é o centro para decisões, o ponto “V”. O quinto, ao redor do útero, e o sexto, no topo da cabeça.

O quinto centro, pertinente apenas às mulheres, tem um tipo especial de energia que dá aos feiticeiros a impressão de liquidez. É uma característica que somente algumas mulheres têm. Parece servir como um filtro natural que peneira as influências supérfluas.

O sexto centro, localizado no topo da cabeça, é algo mais que uma anormalidade… possuindo não um vórtice circular de energia, como os outros, mas o movimento de um lado para o outro, como um pêndulo, que, de certo modo, lembra a pulsação de um coração.

O Centro para Decisões

O quarto centro, da vitalidade, tem um tipo especial de energia que aparece ao olho do vidente como possuindo uma extraordinária transparência, algo que poderia ser descrito como semelhante à água: energia tão fluida que parece líquida. A aparência líquida dessa energia especial é a marca de uma qualidade do próprio centro para decisões parecida com um filtro que peneira qualquer energia que chega até ele e extrai dela apenas o seu aspecto que é parecido com líquido. Essa qualidade de liquidez é uma característica uniforme e consistente desse centro. Os feiticeiros também o chamam de o centro aquoso.

A rotação da energia no centro para decisões é a mais fraca de todas elas. É por essa razão que o homem raramente decide alguma coisa. Os feiticeiros vêem que, após praticarem determinados passes mágicos, esse centro torna-se ativo e eles podem, com certeza, tomar decisões que satisfaçam os seus corações, enquanto que, antes, não conseguiam sequer dar um primeiro passo.

 

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