Tudo de eu que há em mim

Publicado por Editor 14 de fevereiro de 2012

Peguei o lápis, a caneta

Tomei o tinteiro, a pena afiada

Tentei o astrolábio, a luneta

Corri à vidência, à matemática aplicada

Mas foi o carvão

Que me socorreu, que me demarcou

E então o formão, a talhadeira

Arrancaram deste ébrio granito

Estes versos cinzentos

Este matraquear aflito

Que me tirou do poço escuro

E revelou ao meu espelho

Tudo de eu que há em mim.

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