Foto Natália Mitre
apresenta
Música Instrumental Teatral
Com a estréia brasileira da obra
“Dressur” de Mauricio Kagel
e a estréia da obra “Interferência”
da compositora mineira Thais Montanari
Sexta-Feira, 4 de novembro/2011 – 21h
Sala Sérgio Magnani – Fundação de Educação Artística
Rua Gonçalves Dias, 320 – B. Funcionários – BH
Fone: 31-3226-6866
Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00
Direção: Fernando Rocha
Integrantes: Breno Bragança, Felipe Bastos, Felipe Kneipp, Henrique
Edwin, José Henrique Viana, Natália Mitre e Rafael Mello
Apoio técnico: Thiago A. M. Campolina
Programa:
Thais Montanari (Brasil, n. 1986): Interferência (2011) – Estreia mundial
Felipe Bastos, Henrique Edwin, Natália Mitre, Rafael Mello
Apoio técnico: Thiago A. M. Campolina
Mauricio Kagel (Argentina, 1931- 2008): Dressur (1977) – Estreia brasileira
Breno Bragança, Felipe Kneipp, José Henrique Viana
Música Cênica ou Música Instrumental Teatral (‘Instrumental Music Theatre’) é um termo que apareceu na segunda do século XX, para se referir a obras instrumentais nas quais o compositor utiliza intencionalmente, além de elementos sonoros, material visual e teatral. Assim, ações dos intérpretes, tais como seus próprios gestos instrumentais, ou mesmo outros gestos e movimentos em palco, bem como recursos visuais como iluminação, cenário e figurino passam a ter uma importância estética semelhante por exemplo a forma e harmonia. Um dos principais nomes na história deste gênero foi o do argentino Maurício Kagel.
O concerto traz também a estréia da obra “Interferência”. Segundo a compositora Thais Montanari, “Interferência é resultado do meu trabalho de residência com o Grupo de Percussão da UFMG. A idéia inicial da peça surgiu em consequência ao meu crescente interesse em explorar a composição relacionada a elementos extra-musicais e a minha vontade em relacionar esses elementos voltados à música feita para percussão. A utilização de luzes é o elemento extra musical utilizado nessa peça – no set de cada percussionista é adicionado um instrumento peculiar: um conjunto de um interruptor e um dimmer. A iluminação passa a fazer parte da música, sendo tratada como elemento musical que interage e intervém no fluir dos acontecimentos musicais, bem como no modo de ouvir do público.”
Fernando Rocha é professor de percussão da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Em 2008, concluiu o seu doutorado em música pela McGill University (Montreal, Canadá). Possui também Mestrado em Música pela UFMG e Bacharelado em Percussão pela UNESP. Atualmente é diretor do Grupo de Percussão da UFMG e do Grupo de Música Contemporânea Sonante 21, além de membro do grupo Oficina Música Viva.
O Grupo de Percussão da UFMG, nasceu em 1998 e, desde então, tem participado de vários eventos em âmbito local, nacional e internacional. Nos seus 13 anos de existência, o grupo realizou inúmeras primeiras audições, em Belo Horizonte, de obras importantes da música contemporânea, de autores como John Cage, Steve Reich, Edgar Varèse, Minoru Miki, Louis Andriessen além de ter estreado várias obras de compositores e estudantes de composição de Belo Horizonte.