Comentários dos leitores

Publicado por Editor 7 de maio de 2010

Este artigo traz especialmente os comentários do leitor Carlos Fóscolo de Belo Horizonte sobre algumas crônicas de Sebastião Verly, seu conterrâneo de Pompéu.

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De Carlos Fóscolo – BH, sobre a crônica “O pesadelo não acabou” de Sebastião Verly

Excelente!

Não conhecia este lado escritor do Sebastião Verly, embora o conheça desde praticamente a época em que se mudou para BH, e morava na “Pensão” de minha Tia Nair, na Rua Pernambuco, onde foi meu companheiro de quarto.

Na época, o Sebastião Verly, ou “Tião do Gonde” — como era conhecido e chamado em nossa Pompéu — já era um filósofo e era de se prever que se tornaria um grande escritor.

Li todos os artigos com muita satisfação e orgulho de conhecer tão bem seu autor.

Parabéns!

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De Carlos Fóscolo – BH, sobre a crônica “O dia em que fui porta-estandarte” de Sebastião Verly

Sua descrição é tão perfeita que é como se eu o visse através do ytube. Continuo perplexo sobre o fato de se lembrar das coisas com tantos detalhes, o quê torna a sua descrição muito rica.

Parabéns mais uma vez.

Um abraço,

Carlos

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De Carlos Fóscolo – BH, sobre a crônica “Memórias gastronômicas de um belorizontino” Sebastião Verly

Estou lendo todos os artigos do Sebastião Verly — passei a vista por todos, li o último (onde deixei um pequeno comentário) e saltei para o início — que são de uma riqueza inigualável de detalhes, muito típico de grandes escritores. Como pode alguém relembrar detalhes de todos esses restaurantes, descrevendo os pratos e citando nomes de pessoas e endereços, tudo com muita riqueza de detalhes? Tudo isso numa leitura agradável e que nos prende do princípio ao fim. Depois que citou os vários nomes e locais, lembrei-me, praticamente de todos, embora nunca tenha estado em muitos deles. Mas, se não tivesse lido o artigo, jamais me lembraria da maioria.

Estou gravando todos numa pasta especial.

Entrei no site por acaso: Quando cliquei no blog do meu amigo Experidião, fui automaticamente direcionado para este aqui. Achei estranho, mas agora vejo que foi um feliz acaso!

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De Carlos Fóscolo – BH, sobre a crônica “Lili do Xisto” de Sebastião Verly

Também conheci o Lili,quando tinha, se não me engano, sua loja defronte a casa de meu sogro Hélio Lacerda.  Não tive, infelizmente, a oportunidade de muitos contatos com ele, pois faleceu ainda muito jovem, mas sempre ouvi falar deste seu lado “gozador” e também de sua brilhante inteligência, legado que com certeza deixou para suas filhas e filho.  Sua esposa, Dona Elza, foi minha professora de artes, no “Grupo Escolar Jacinto Campos” e sempre foi uma pessoa muito envolvida em atividades comunitárias e sociais.  Lembro-me do Dr.Chiquinho, vestindo sua costumeira bermuda — o que chamava a atenção de todos —  acompanhado de seu motorista alto,  moreno e forte, parados, com frequência, em frente da loja do Lili, onde mais tarde seria a “Loja do Celino”.

Meu saudoso amigo Edmundo (Gerson Edmundo de Castro) que era proprietário do Bar Calhambeque, ex-Bar do Roscão, onde todo esse pessoal se reunia para as brincadeiras, gostava de contar as estórias do Lili e de suas gozações com os tipos populares. Dizia o Edmundo que o Coreba — que eu não conheci — quando se aproximava de uma roda e era ignorado, ele mesmo dizia: “Coreba está!” E, aí, tudo começava.

Mais uma página da história pompeana para nosso deleite.

Obrigado, Tião!

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De Carlos Fóscolo – BH, sobre a crônica “Tunico do Xisto” de Sebastião Verly

Ler suas cronicas é realmente uma satisfação.  Elas nos trazem à lembrança fatos já, às vezes, relegados ao nosso sótão mental, mas que gostaríamos de manter vivos na memória.  Sua crônica, assim como as outras, além de nos proporcionar uma leitura extremamente agradável, são muitas vezes páginas vivas de nossa história recente, que deve ser transmitida às novas gerações.

Não posso dizer que conheci bem o Tonico, pois embora trocássemos algumas palavras amistosas, e eu o respeitasse muito, éramos de posições políticas diferentes, o que talvez tenha-me privado de ter um maior contato com uma pessoa tão especial quanto ele foi.  Mas, sempre me lembro dele, tanto em Pompéu, quanto em BH, no Pompéu Hotel — onde eu ia com frequência visitar os conterrâneos — como um homem muito sério e firme em suas convicções e posicionamentos. Achei muito importante você relembrar e deixar registrado para as gerações atuais este lado extremamente empreendedor e inovador do Tonico, que cheguei  a testemunhar.  Fico a imaginar, alguém lá pela década de 40, saindo de Pompéu, em lua-de-mel, de avião!  Deve ter sido algo realmente marcante na cidade.

Aprendi — ou talvez tenha apenas sido relembrado — uma coisa nova: A origem do nome do doce de chocolate “brigadeiro”. Digo relembrado porque, possivelmente, isso já me fora dito por meu saudoso pai, que antes de ser promotor de justiça, tinha um enorme retrato emoldurado do Brigadeiro Eduardo Gomes dependurado na parede da sala de vsita de nossa casa, bem de frente para a porta da rua, o quê nos valeu um período de grandes privações em virtude da ausência de clientes para a sua advocacia.

Mais uma vez — meu caro Tião — parabéns e obrigado por nos brindar com mais esta jóia.

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