Comentários dos leitores – 2ª quinzena março 2013

Publicado por Editor 1 de abril de 2013

Renato em “Comentários dos Leitores 2ª quinzena Janeiro 2013”

muito bom, parabéns!

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Jandir em “Roberto Dimatthus, Artesão”

Sou de Timóteo e conheço o Roberto, ele é muito atencioso, suas violas tem sonoridade diferenciada mesmo. Tenho planos de comprar uma destas raridades, as feitas em jacarandá. Fabricar instrumento do agrado do Renato Andrade é ficar na história, acho que já podemos te adotar como Mineiro.

Abraços

Jandir

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Sania Campos em “Mário Quintana – frases VI – O tempo, a velhice, a morte”

O tempo é um ponto de vista. Velho é quem é um dia mais velho que a gente…

É isso ai, genial.

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Hugo de Castro, Diretor do Centro Cultural Dona Joaquina do Pompéu sobre “Zico do Nereu”

Caro Sebastião,

Sou parente por lado paterno deste grande jurista e com ele mantenho frequente contato telefônico. Sem sombra de dúvidas é um dos grandes homens das terras de Joaquina do Pompéu. Parabéns pela iniciativa e estou a disposição para informações históricas.

Atenciosamente,

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Verly, em resposta a Hugo de Castro. Em “Zico do Nereu”

Prezado Hugo, Parabéns pelo seu brilhante trabalho ai ém Pompéu. Eu mesmo tentei fazer um museu na antiga casa do Acrisio com emprestimos de bens culturais de familias tradicionais. A Gloria do Bosco chegou a oferecer peças de arreios para começar. Vim embora e meu espírito baixou em você aprimorado.

Parabéns pela homenagem ao José Afonso. Este homem de muitas qualidades.

Pergunto e se quiser responder use meu email: verlybh@gmail.com

você é filho ou neto de quem eu possa conhecer: No tempo que vivi em Pompéu conheci todo mundo pelo nome, apelido e sobrenome. Muito obrigado por ler meus escritos

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Francisco Humberto de Carvalho jr em “Evolução da geração per capita de resíduos sólidos em países desenvolvidos e emergentes”

Excelente artigo da Eng. Heliana Katia. Conhecedora dos RSU no Brasil como poucos. Leitura facil e bem atual. Esta me ajudando para a minha pós-graduação. Grato por disponibilizar.

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Aline Baldez no mesmo artigo

Olá,

Muito obrigada pela disponibilização desse artigo. Gostaria de entender melhor a relação crescimento do PIB e geração de resíduos. Pelo que entendi do artigo, esta não é uma relação linear e depende de outros fatores.

Obrigada.

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Adilson, Curitiba/PR em ”Superação de Um Câncer – parte 1”

Olá Danilo.

As suas declarações nos edificaram muito. estamos tratando a minha esposa e com certeza concordo com tudo o que você colocou e como colocou.

Deus continue abençoando a sua vida e continue te usando dessa maneira

Louvo a Deus pela sua vida

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Danilo Vilela Prado, autor em resposta a Adilson

Olá, Adilson,

Fico contente por saber que estou conseguindo ajudar a sua esposa. Temos que ter um sentido na vida que nos estimule seguir adiante.

Desde que deparei com a doença indesejada e tive que combatê-la, aprendi que o sofrimento pode ser aliviado com regras simples. Por isso, estou tentando repassar essas regras para que outras pessoas possam usá-las.

Não podemos esquecer que é Deus quem nos dá a doença. Não pedimos e não desejamos a enfermidade, mas a partir do momento que Deus decide que devemos ficar doente, temos que fazer o possível para merecer a cura, porque Ele também é responsável pela cura.

Na verdade, somos testados a todo instante. É preciso aceitar que estamos enfermos e ao mesmo tempo usar de nosso poder de escolha para impedir que células malignas nos dominem. A caminhada exige fé e perseverança, mas dá resultados espetaculares. Não permita que a dúvida se instale nas suas mentes.

Tenho a convicção de que a sua esposa conseguirá passar por essa fase de tormenta. Minha certeza é ainda maior porque sei que você está ao lado dela, dando o apoio necessário e estendendo a mão para a caminhada. Caminhar juntos, não dará apenas energia a ela. Dá muito mais: dá conforto, amparo, estímulos mentais e espirituais.

Façam projetos juntos para vocês dois. Pensem num futuro promissor, com realizações. Não se esqueçam, entretanto, de inserir entre os projetos um plano altruísta, que possa melhorar um pouco a vida de algumas pessoas.

O teste da doença nos faz enxergar mais do que víamos antes. Precisamos entender esse sentido da enfermidade. Pessoas que superam as doenças tornam-se melhores e são mais solidárias. Essa perspectiva para a sua esposa e para você está aberta para ser escrita com linhas de amor e solidariedade.

Fiquem com Deus. Rezarei para que superem a doença e sejam felizes em futuro muito próximo.

Um forte abraço,

Danilo

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Maira Ely em “A superação de um câncer – parte 14 – Não perder a dignidade”

Oi Danilo!

Mais uma vez me emociono com seu texto. Estou passando por tratamento quimioterápico e comecei a perder os cabelos na segunda semana após a primeira sessão. Caía em tufos. Um horror! Mas foi bom começar a cair tanto assim, afinal fiquei irritada por não conseguir fazer nada sem deixar um rastro de cabelos. A irritação foi tamanha, que eu decidi raspar os fios no mesmo dia e contei os minutos para a chegada da minha amiga cabeleireira, a quem agradeço por tê-lo feito na privacidade da minha casa. A sensação num primeiro instante foi de alívio. Depois, no banho, lavando a cabeça lisa… chorei muito. Sentia como tivesse um membro amputado. Estranho. Sou jovem, vaidosa, como seria dali pra frente?? Pois bem, nessa hora chega meu marido passa a mão na minha cabeça com um sorrisão no rosto e diz que eu estava linda. “Vai crescer de novo, amor” ele disse também. No dia seguinte já tinha uma coleção de lenços lindos, alegres, coloridos, de vários tamanhos e formas… e hoje me divirto escolhendo qual usar, combinando-os as roupas e acessórios. O meu maior medo era justamente, como você bem colocou, o de ser “rotulada” como doente, moribunda (afinal câncer pra muita gente é sinônimo de sentença de morte). Mas de repente, me vejo orgulhosa da minha carequinha. Pra mim ela é símbolo de força, nao como um animal marcado, mas como um guerreiro que seja com pintura corporal, acessorios ou determinados cortes de cabelo, se diferem dos outros por terem passado por uma provação e vencido! A minha careca já é o meu troféu!

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Danilo Vilela Prado, autor, em resposta a Maira

Oi, Maira,

Que lindo o seu depoimento!

Você está invertendo a polaridade de negativa para positiva. Poucas pessoas conseguem fazer isso com tanta habilidade como você, que encontrou até uma maneira de se divertir com a queda do cabelo, usando vários lenços.

O câncer costuma prender as pessoas num ciclo negativo. Por isso, devemos nos esforçar para reverter a situação e ficar atados ao ciclo positivo. Chorar, como você fez é muito bom, pois dá alívio e nos conforta. Depois do choro, o melhor é passar para a ação. Você deu um lindo exemplo!

O seu marido foi excepcional e lhe deu o impulso extra para se desprender do impacto da perda dos cabelos. Não se preocupe, quando começarem a nascer novamente, os fios nascerão exuberantes. Pense que você está de férias de usar shampoo e de se pentear. É tudo passageiro e acontece muito rápido.

Os seus comandos cerebrais são positivos. A sua mente inconsciente transformará os seus gestos mais simples de superação em forças poderosas que combaterão a doença. Além da quimioterapia, o seu corpo, mente e espírito atuarão em conjunto para derrotar as células malignas.

Diariamente, dê ordens positivas ao inconsciente de que você está disposta a ser curada. Esses comandos cerebrais são muito simples e podem ser feitos por meio de meditação e de gestos diários, como o uso dos lenços na cabeça.

Procure ter um momento só para você. Fique em posição de relaxamento, sentada ou deitada e pense no progresso atual. Depois, deseje o melhor para os próximos passos do tratamento. Sonhe com os dias futuros sem doença, já com o seu filho ou filha. Tenha claros os seus projetos de vida. Feito isso, procure uma atividade prazerosa, como ler um livro, ver um filme, fazer um passeio com o seu marido ou qualquer outra coisa que lhe dê prazer.

A combinação de relaxamento e visualização de projetos pessoais com a sequência de prazer em um passeio, por exemplo, faz com que a mente inconsciente grave que você está em busca da cura. E fará com que todas as substâncias benéficas dos hormônios fortaleçam o seu sistema imunológico. Assim, as células doentes ficarão ainda mais enfraquecidas. São duas as suas armas: a quimioterapia e a sua mente poderosa.

Pode ser que você sinta algum mal estar decorrente da forte dose de medicamentos. Mas lembre-se que irá passar e permita a você mesma tolerar essa fase. Dessa maneira, o seu cérebro entenderá que não há nada que possa abalar a sua determinação.

Toda vez que vejo alguém lutando com a sua garra para vencer alguma dificuldade acredito ainda mais na humanidade.

Pessoas como você tomam nas mãos o próprio destino e nos dão uma lição de que a liberdade de escolha, que nos foi dada por Deus, não tem limite. Você é a prova de que qualquer que seja a situação aflitiva, com criatividade e vontade de viver é possível encontrar maneiras de conviver com problemas que não escolhemos ter.

Estou eufórico com a sua superação. Parabéns! Continue assim.

Um forte abraço,

Danilo

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Fabiana em “Pais e Filhos”

Bom dia. Estava lendo a matéria “Pais e Filhos” publicada por Carlos Bittencourt Almeida em “Psicologia” e me identifiquei, entretanto tem alguns pontos que não consigo esclarecimento diante das matérias entre pais e filhos. Talvez vocês teriam algo ou alguém para poder me ajudar.

Realmente, conforme a matéria, a família é o circulo de pais e filhos e que crescem com o tempo e a transição de etapas é necessário. Ocorre que meu pai sempre foi um homem autoritário e exigente, até os meus 21 anos eu sempre o obedeci, porém depois disso comecei a trabalhar e tentar ser independente, entretanto, ele não satisfeito vem sendo rebelde e tirando todos os amparos familiares. Hoje tenho 29 anos e isso ainda não mudou. De 5 anos para cá tenho uma dificuldade imensa de sair de casa, um “medo” me amedronta – separação familiar, namoro, como agir? Ainda não tenho estabilidade financeira, há 2 anos estou pagando um apartamento junto com o namorado, pensando no futuro, mas o cerco está se fechando… meu pai não quer morar no mesmo lugar que me colocou para morar (mas tb não me explicou as atitudes tomadas), está se afastando de uma forma bruta, quando vem só reclama, briga, eu não sei como agir. Vejo que nesse tempo todo está ocorrendo o que foi falado no texto, não estamos conseguindo fazer essa transição. Tudo muito difícil e confuso, se alguém puder me ajudar agradeço.

Obrigada.

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Carlos Bittencourt Almeida, autor, em resposta a Fabiana.

Fabiana

Existem pais que não desejam filhos independentes. Você pode estar sendo punida porque já não obedece. Existem pais que desenvolvem em relação às filhas um apego e sentimento de posse que tem algo de erótico. Não suportam a idéia de vê-la ou de saber que ela tem um envolvimento erótico com o namorado.Em verdade só nos tornamos independentes em relação a nossos pais mediante a independência financeira, e isto às vezes demora. Espero que teu namorado seja a melhor pessoa do mundo e que de fato te ame e queira o teu bem. Cuidado para não escolher, inconscientemente, alguém parecido com teu pai, como namorado. Este tipo de escolha não é raro, mesmo quando a relação com o pai é ruim. Não fuja para o casamento, como uma forma de ficar livre de teu pai. O ideal é casar-se quando tiver um mínimo de independência financeira, de modo que se o casamento não der certo, seja possível recomeçar. Existem pais e mães que ficam furiosos se um dos filhos termina um casamento e volta a depender dos pais. Acolhem, ajudam, mas humilham frequentemente. Pode acontecer que os pais desprezem seus filhos adultos, por falarem em independência, por serem ‘desobedientes’, e no entanto continuarem a depender deles financeiramente. Acho provável que tua relação com teu pai possa melhorar o dia em que você não tiver a menor dependência econômica dele e que, mesmo assim, você esteja feliz. O teu sucesso, a tua felicidade mais ou menos estável pode ser talvez o que o teu pai espera para voltar a te respeitar e talvez demonstrar algum afeto. Pode ser que ele pense: “Você diz que é independente, não me obedece mais, não segue meus conselhos, despreza a minha sabedoria de vida, no entanto depende de mim. A tua falsa independência me irrita”. Pode ser que teu pai não queira mais morar com você exatamente por isto. Fica irritado pelo teu desprezo – tua desobediência – e quer ficar longe porque se sente humilhado. Ao mesmo tempo te despreza porque você desobedece, mas não é independente. Tem pais que reagem à independência dos filhos como outros reagem ao término de um casamento. ‘Já que você me abandonou, vire-se, não conte comigo’. Não quer dizer que teu pai não tenha afeto por você, mas existem pessoas que ‘amam’ de um modo muito egoísta e possessivo.

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Joelma em “Homens Perigosos”

Parece a história da minha vida. Eu namorei com o meu atual marido sete anos e não percebi que ele era assim. Depois que eu tive a minha filha, eu parei de trabalhar e a minha vida virou um inferno. Ele me isola das pessoas, não posso ter amigas, muito menos amigos (ele é superciumento).Ligava-me até quando estava fazendo tratamento dentário. Vivo com ele à base de antidepressivos. Tentei me separar diversas vezes, mas como sou dependente financeiramente dele e não conto com o apoio da minha família, fico com ele, mas só Deus sabe o que eu passo. Preciso de ajuda. Tenho medo de ele me matar e matar a minha filha. Ele é muito machista, possessivo e preconceituoso, não reconhece os direitos da mulheres e odeia homossexuais. Por pensar diferente, nós discutimos, brigamos até, mas nunca chegamos às vias de fato. Até quando? Estou desesperada. Não consigo sair desta situação e nem disponho de forças para tal. Ele parece um vampiro, suga todas as minhas energias. POr favor, alguém me ajude.

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Danielle em resposta a Joelma

Olá joelma,eu lamento por tudo,que vc esta passando se pudesse traria vc pra viver aqui cmg,eu passei o que vc esta passando agora só que com muitas dores acredite muitas.

Tente procurar ajuda da delegacia de mulheres dai,se não se sentir segura,fuja largue tudo não tenha medo vai pra bem longe,quando eu fugi vim para este lado do Brasil não tinha ninguém, nada, nada, passei dias de horror mas encontrei pessoas boas que me ajudaram quando eu estava na pior, dai pra minha supresa estava grávida, trabalhei dia e noite até minha bebê nascer, aluguei uma peça, nem banheiro tinha, mas estas coisas me fizeram ser alguém melhor. Hoje novamente me encontraram na cidade onde eu vivo e tive de fugir de novo, agora estou me organizando nesta outra cidade muito distante ainda de onde eu vivia, mas eu sou melhor, estou viva, tenho força pra seguir.

Além do meu ex marido, meu pai é tão ou pior que ele, então eu preferi esquecer e apagar eles, é o que vc deve fazer, não tenha medo, sua filha precisa de mãe viva lute por vc mas mais por ela ok!

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Carlos Bittencourt Almeida em resposta a Joelma.

Joelma

Vou responder o teu apelo, reproduzindo um trecho de uma palestra do conferencista e escritor Jiddu Krishnamurti: “No momento em que sabeis com toda clareza o que desejais fazer, ‘acontecem coisas’: ‘a Vida vem em vosso auxílio’ – um amigo, um parente, alguém vos dará a mão. Mas se tiverdes mêdo de tentá-lo, neste caso estais perdida. A vida não acode nunca aos que, por simples mêdo, se sujeitam a uma dada exigência. Mas se disserdes: ‘É isto que eu quero e que tratarei de conseguir’ – vereis que então algo miraculoso sucederá. Tereis talvez de passar fome, de lutar, para irdes até o fim, mas então sereis um ente humano valioso, e não uma mera cópia.”

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André em “A disciplina contra a instalação alienígena”

Parem de fumar e beber, esses vícios pertencem aos demônios (instalação alienígena, repetilianos, etc). Estou na luta com esses seres há muitos anos, o Anticristo é o predador alienigena que hoje domina quase toda humanidade ! Tudo está ligado, tudo é verdade ! Jesus te ama ! Salve Carlos Castaneda !!!

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Juan em “Carlos Castaneda – Frases de Don Juan Matus – Sobre os Caminhos”

Es que la muerte está tan segura de vencer

que nos da toda una vida de ventaja.

tu empresa líder funciona bien en el caos

inventando analgésicos para poder seguir,

cuando el mundo no tiene respuestas

o se vuelve incomprensible,

yo sigo acá, insoportablemente vivo.

Si del principio hubiera aprendido a ser un animal

hoy tendría un instinto noble a cambio de esta pena

y si la ruta me va dejando

será que un buscador nunca llegará a destino. (La Renga)

Cuando el mundo no tiene respuesta

o se vuelve incomprensible,

recuerda que un guerrero toma todo como un desafío.

Cuándo vendrán los días de sol

y no tener más esa nube en el cielo.

Cuándo vendrán las noches de estrellas

y no tener más en mi casa ese techo.

Cuando vendrá la canción primitiva

y no tener más sobre mi corazón una cabeza.

Video:

http://www.youtube.com/watch?v=8vIM94ppnnY

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Luiz Sergio Gouvea Rocha em resposta a Juan.

JUAN, mui verdadero !

Comentários
  • Rogerio 4239 dias atrás

    Gostaria de sugerir a reprodução desse artigo nesse
    Site, pois acho que é de interesses de seus leitores.
    Rogério.

    Globo consegue o que a ditadura não conseguiu: calar imprensa alternativa
    publicado em 29 de março de 2013 às 20:32
    por Luiz Carlos Azenha
    Meu advogado, Cesar Kloury, me proíbe de discutir especificidades sobre a sentença da Justiça carioca que me condenou a pagar 30 mil reais ao diretor de Central Globo de Jornalismo, Ali Kamel, supostamente por mover contra ele uma “campanha difamatória” em 28 posts do Viomundo, todos ligados a críticas políticas que fiz a Kamel em circunstâncias diretamente relacionadas à campanha presidencial de 2006, quando eu era repórter da Globo.
    Lembro: eu não era um qualquer, na Globo, então. Era recém-chegado de ser correspondente da emissora em Nova York. Fui o repórter destacado para cobrir o candidato tucano Geraldo Alckmin durante a campanha de 2006. Ouvi, na redação de São Paulo, diretamente do então editor de economia do Jornal Nacional, Marco Aurélio Mello, que tinha sido determinado desde o Rio que as reportagens de economia deveriam ser “esquecidas”– tirar o pé, foi a frase — porque supostamente poderiam beneficiar a reeleição de Lula.
    Vi colegas, como Mariana Kotscho e Cecília Negrão, reclamando que a cobertura da emissora nas eleições presidenciais não era imparcial.
    Um importante repórter da emissora ligava para o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, dizendo que a Globo pretendia entregar a eleição para o tucano Geraldo Alckmin. Ouvi o telefonema. Mais tarde, instado pelo próprio ministro, confirmei o que era também minha impressão.
    Pessoalmente, tive uma reportagem potencialmente danosa para o então candidato a governador de São Paulo, José Serra, censurada. A reportagem dava conta de que Serra, enquanto ministro, tinha autorizado a maior parte das doações irregulares de ambulâncias a prefeituras.
    Quando uma produtora localizou no interior de Minas Gerais o ex-assessor do ministro da Saúde Serra, Platão Fischer-Puller, que poderia esclarecer aspectos obscuros sobre a gestão do ministro no governo FHC, ela foi desencorajada a perseguí-lo, enquanto todos os recursos da emissora foram destinados a denunciar o contador do PT Delúbio Soares e o ex-ministro da Saúde Humberto Costa, este posteriormente absolvido de todas as acusações.
    Tive reportagem sobre Carlinhos Cachoeira — muito mais tarde revelado como fonte da revista Veja para escândalos do governo Lula — ‘deslocada’ de telejornal mais nobre da emissora para o Bom Dia Brasil, como pode atestar o então editor Marco Aurélio Mello.
    Num episódio específico, fui perseguido na redação por um feitor munido de um rádio de comunicação com o qual falava diretamente com o Rio de Janeiro: tratava-se de obter minha assinatura para um abaixo-assinado em apoio a Ali Kamel sobre a cobertura das eleições de 2006.
    Considero que isso caracteriza assédio moral, já que o beneficiado pelo abaixo-assinado era chefe e poderia promover ou prejudicar subordinados de acordo com a adesão.
    Argumentei, então, que o comentarista de política da Globo, Arnaldo Jabor, havia dito em plena campanha eleitoral que Lula era comparável ao ditador da Coréia do Norte, Kim Il-Sung, e que não acreditava ser essa postura compatível com a suposta imparcialidade da emissora. Resposta do editor, que hoje ocupa importante cargo na hierarquia da Globo: Jabor era o “palhaço” da casa, não deveria ser levado a sério.
    No dia do primeiro turno das eleições, alertado por colega, ouvi uma gravação entre o delegado da Polícia Federal Edmilson Bruno e um grupo de jornalistas, na qual eles combinavam como deveria ser feito o vazamento das fotos do dinheiro que teria sido usado pelo PT para comprar um dossiê contra o candidato Serra.
    Achei o assunto relevante e reproduzi uma transcrição — confesso, defeituosa pela pressa – no Viomundo.
    Fui advertido por telefone pelo atual chefão da Globo, Carlos Henrique Schroeder, de que não deveria ter revelado em meu blog pessoal, hospedado na Globo.com, informações levantadas durante meu trabalho como repórter da emissora.
    Contestei: a gravação, em minha opinião, era jornalisticamente relevante para o entendimento de todo o contexto do vazamento, que se deu exatamente na véspera do primeiro turno.
    Enojado com o que havia testemunhado ao longo de 2006, inclusive com a represália exercida contra colegas — dentre os quais Rodrigo Vianna, Marco Aurélio Mello e Carlos Dornelles — e interessado especialmente em conhecer o mundo da blogosfera — pedi antecipadamente a rescisão de meu contrato com a emissora, na qual ganhava salário de alto executivo, com mais de um ano de antecedência, assumindo o compromisso de não trabalhar para outra emissora antes do vencimento do contrato pelo qual já não recebia salário.
    Ou seja, fiz isso apesar dos grandes danos para minha carreira profissional e meu sustento pessoal.
    Apesar das mentiras, ilações e tentativas de assassinato de caráter, perpretradas pelo jornal O Globo* e colunistas associados de Veja, friso: sempre vivi de meu salário. Este site sempre foi mantido graças a meu próprio salário de jornalista-trabalhador.
    O objetivo do Viomundo sempre foi o de defender o interesse público e os movimentos sociais, sub-representados na mídia corporativa. Declaramos oficialmente: não recebemos patrocínio de governos ou empresas públicas ou estatais, ao contrário da Folha, de O Globo ou do Estadão. Nem do governo federal, nem de governos estaduais ou municipais.
    Porém, para tudo existe um limite. A ação que me foi movida pela TV Globo (nominalmente por Ali Kamel) me custou R$ 30 mil reais em honorários advocatícios.
    Fora o que eventualmente terei de gastar para derrotá-la. Agora, pensem comigo: qual é o limite das Organizações Globo para gastar com advogados?
    O objetivo da emissora, ainda que por vias tortas, é claro: intimidar e calar aqueles que são capazes de desvendar o que se passa nos bastidores dela, justamente por terem fontes e conhecimento das engrenagens globais.
    Sou arrimo de família: sustento mãe, irmão, ajudo irmã, filhas e mantenho este site graças a dinheiro de meu próprio bolso e da valiosa colaboração gratuita de milhares de leitores.
    Cheguei ao extremo de meu limite financeiro, o que obviamente não é o caso das Organizações Globo, que concentram pelo menos 50% de todas as verbas publicitárias do Brasil, com o equivalente poder político, midiático e lobístico.
    Durante a ditadura militar, implantada com o apoio das Organizações Globo, da Folha e do Estadão — entre outros que teriam se beneficiado do regime de força — houve uma forte tentativa de sufocar os meios alternativos de informação, dentre os quais destaco os jornais Movimento e Pasquim.
    Hoje, através da judicialização de debate político, de um confronto que leva para a Justiça uma disputa entre desiguais, estamos fadados ao sufoco lento e gradual.
    E, por mais que isso me doa profundamente no coração e na alma, devo admitir que perdemos. Não no campo político, mas no financeiro. Perdi. Ali Kamel e a Globo venceram. Calaram, pelo bolso, o Viomundo.
    Estou certo de que meus queridíssimos leitores e apoiadores encontrarão alternativas à altura. O certo é que as Organizações Globo, uma das maiores empresas de jornalismo do mundo, nominalmente representadas aqui por Ali Kamel, mais uma vez impuseram seu monopólio informativo ao Brasil.
    Eu os vejo por aí.
    PS do Viomundo: Vem aí um livro escrito por mim com Rodrigo Vianna, Marco Aurelio Mello e outras testemunhas — identificadas ou não — narrando os bastidores da cobertura da eleição presidencial de 2006 na Globo, além de retratar tudo o que vocês testemunharam pessoalmente em 2010 e 2012.
    PS do Viomundo 2: *Descreverei detalhadamente, em breve, como O Globo e associados tentaram praticar comigo o tradicional assassinato de caráter da mídia corporativa brasileira.
    O link desse artigo:
    http://www.viomundo.com.br/denuncias/globo-consegue-o-que-a-ditadura-nao-conseguiu-extincao-da-imprensa-alternativa.html

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