Comentários dos Leitores – 1ª. Quinzena/Fevereiro 2011

Publicado por Editor 21 de fevereiro de 2011

De Luiz Pessoa sobre o artigo “O Circo da minha infância” de Sebastião Verly

Muito bom ver uma materia sobre o Circo Irmaos Elias, me fez voltar alguns bons anos qdo morava em Matutina, no interior de MG. Na minha infância o circo passou varias vezes por lá.

Como ainda era mto crianca e outros circos tbem passaram por lá, além da Priscila e Delmario, me lembro de outros artistas, os palhacos Piabinha e Bruzundunga, assim como o atirador de facas Mr Black, só nao tenho certeza se esses faziam parte do mesmo circo. Isso sem contar que os shows com cantores caipiras famosos na epoca eram um espetáculo à parte.

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De Valdir Sopelsa sobre o artigo “O Ponto de Aglutinação” tema “Carlos Castaneda e Don Juan Matus”

Sou leitor assíduo dos livros de Carlos Castaneda desde os anos 80,mas acho que só agora,aos 54 anos de idade e após conhecer todo o conjunto da obra,tenho a intuição do significado desta nova revelação.Sinto em mim os primeiros resultados dos mais de trinta anos de busca solitária após a descoberta deste tesouro,ainda que jamais haja abandonado meu modo de vida comum e praticado os ensinamentos com muita parcimonia.(Parabéns pela matéria! Que o Poder vos guie na divulgação destes ensinos que devem resgatar muitos humanos para compor a linhagem da Nova Era.)

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De Assis Utsch sobre o artigo “Saramago apedrejado em Portugal” de Maria de Lourdes Utsch Moreira

O ateísmo de Saramago nunca foi aprofundado de uma forma mais direta em seus livros. Em Cadernos de Lanzarote ele diz algumas poucas coisas: Cada homem que morre é uma morte de Deus, e quando o último homem morrer, Deus não ressuscitará; Deus não precisa do homem para nada, exceto para ser Deus; Deus, um todo arrancado ao nada por quem é pouco mais que nada.

Seu ateísmo decorre certamente da compreensão a que chegaram os ateus: que a Divindade é uma invenção de homens primitivos conservada pelo homem moderno por razões de conveniência; os livros santos de todos os credos são mitologias, lendas e fábulas milenares que vieram sendo recontadas, recriadas, expurgadas e repetidas; as religiões são superstições mais elaboradas que se perpetuaram graças aos costumes, tradições, doutrinações, tudo motivado especialmente pela nossa inconformidade com a finitude da vida, o que nos levou a forjar um Universo Transcendente.

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Assis Utsch sobre o mesmo artigo

Como já disse em um comentário sobre um texto de Reinaldo Azevedo, Saramago possui três dimensões principais – o escritor, o comunista e o ateu. Depois de ler oito livros seus, encontro-me agora no nono – “Memorial do Convento” – e estou apreciando muito. Creio que este, junto com “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, “Todos os Nomes” e talvez “Levantado do Chão” sejam os livros que mais impressionam desse autor. Estes me pareceram acima até mesmo de “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, “História do Cerco de Lisboa” e de “Ensaio Sobre a Cegueira”. Avalio tambem que sua obra anterior ao Prêmio Nobel em 1998 seja superior aos textos que vieram depois.

Já a persistência comunista de Saramago sempre me desapontou. Tratando-se de um pensador de inteligência tão privilegiada, como não percebeu ele que o comunismo é incompatível com a natureza humana. Ora, se os indivíduos são intrínsecamente desiguais em suas ambições, habilidades, vontades, disposição, dinamismo, coragem, etc, qualquer pretensão de torná-los iguais vai simplesmente deter os mais capazes e consequentemente deter mais ainda aqueles que dependam das iniciativas dos mais arrojados. Então, o máximo que podemos fazer é garantir direitos e oportunidades básicas para todos. (No próximo texto falarei do lado ateu de Saramago).

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De Tarzan Leão sobre o comentário de Sebastião Verly no artigo “As bodas do Tio Bené – Parte 4”

Meu caro Verly,

você deve mesmo ter razão no seu questionamento sobre o “falo”. No entanto, aqui neste espaço sou apenas um pobre e pequeno ficcionista. E valho-me, às vezes por uma questão de estética literária, do que chamamos de “licença poética” para a construção de diálogos ou mesmo pelo simples fato de criar no leitor alguma emoção, drama, riso, enfim.

Nos meus textos – pretensamente – de filosofia, sim, tenho o cuidado no uso de termos, expressões ou conceitos que possam ter significados dúbeis.

Penso que é isso. Desculpe pela demora em responder.

Atenciosamente,

Tarzan Leão

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De Carlos Foscolo sobre o artigo “Apelo dramático à Presidenta Dilma Roussef” de Sebastião Verly

Caro Sebastião,

Não conheço detalhes da situação, o quê me dificulta opinar. Mas conhecendo sua idoneidade, princípios e valores, deve ser uma causa justa para qual você está a pleitear junto à presidente. Aliás, falando da Presidente, tudo indica, pelo menos até agora, que deve desempenhar um bom mandato, marcado pela firmeza, pelos aspectos tecnológicos visando ao atingimento de um bom desempenho, e propendendo para a valorização da capacidade profissional dos candidatos a cargos do que à fome insaciável dos políticos pela sua ocupação. Já é possível notar vários aspectos altamente positivos em seu governo, chegando até mesmo — apenas para citar pequenos detalhes — a “obrigar” os ministros, nas suas reuniões com ela, usar seus notebooks!! Não sei se todos sabem usá-los, mas pelo menos os exibem, o quê já é um bom sinal.

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De Carlos Foscolo sobre o artigo “Amamentar é um ato divino” de Sebastião Verly

Excelente!!!

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Junior, de Baddy Bassitt – SP escreveu para Sebastião Verly, autor do artigo “Entulho”

eu estou querendo montar uma recicladora de entulhos aqui na minha cidade Bady Bassitt, interior de São Paulo, mas queria saber a respeito da máquina de moer entulho se vocês sabem onde podemos adquiri-la.

Estou esperando o contato muito obrigado

Atenciosamente.

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Resposta do Autor Sebastião Verly:

Prezado Júnior, a máquina para reciclagem de entulho é uma britadora comum, e pode ser adquirida em firmas que fornecem equipamentos para pedreiras. Quando aos ajustes operacionais seria bom se ele viesse a BH visitar uma das três Usinas de Reciclagem de entulho.

Atenciosamente.

Sebastião Verly

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Marcos Leonel sobre o artigo de Sebastião Verly “Boas festas e feliz ano novo”

Parabéns pela homenagem aos Garis e sirva também como resposta ao jornalista Boris Casoy, da Band, na sua crítica infeliz, a estes trabalhadora(e)s, gravada e vista milhares de vezes na internet na véspera do Natal. Pois temos de valorizar os cidadãos e seus ofícios, indiferente do valor do contra-cheque.

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