A Cia. Teatral Ícaros do Vale apresenta “Terra: a História de João Boa Morte – Cabra Marcado Para Morrer”

12 de maio, Sábado (21h), 13 de maio, domingo (19h)

R$ 12 e R$ 6

Duração: 60 minutos

Gênero: Drama

Classificação: 10 anos

Local: Sala Juvenal Dias – Palácio das Artes – BH

Informações: (31) 3236-7400 e (31) 9219-3333

A Bastidores Produções Culturais, traz a Belo Horizonte o espetáculo TERRA: A História de João Boa Morte – Cabra Marcado Para Morrer, da Cia. Teatral Ícaros do Vale direção, Luciano Silveira. 

Nos dias 12 e 13 de maio, a trupe da cidade de Araçuaí, médio Jequitinhonha, estréia sua nova montagem na Sala Juvenal Dias no Palácio das Artes.

No palco, os atores passam por imagens do renomado fotógrafo Sebastião Salgado, que registrou o drama dos despossuídos na luta pela terra em suas diversas etapas. O livro de Sebastião Salgado, intitulado “Terra”, nome que inspirou a peça, também serviu de pesquisas para ajudar os atores a narrarem a História de João Boa Morte.

O personagem é um lavrador que reage à exploração do fazendeiro e, por esta razão, é condenado a vagar pelo sertão, pois não encontra ninguém que lhe dê emprego. Quando resolve matar a mulher, os filhos e a si próprio, encontra Chico Vaqueiro, que o conduz ás ligas camponesas.

A peça conta com seis atores em cena, que cantam, dançam e interpretam a colagem de textos dos autores: Ferreira Gullar, José Saramago, Pedro Tierra e Luciano Silveira.

O canto, marca forte da Cia. Ícaros do Vale, permeia todo o espetáculo e é executado por três instrumentistas ao vivo, o que torna a interpretação ainda mais verossímil e intensa.

Com intuito de cumprir sua função politico social, o grupo também fala sobre a chacina que ocorreu em Felisburgo, cidade localizada no Baixo Jequitinhonha. No ano de 2004, cinco Sem Terra foram assassinados na região.

Com mais de oito espetáculos em seu repertório, o grupo já recebeu inúmeros prêmios em diversos festivais, tais como de melhor ator, diretor, cenário, figurino e melhor atriz.

O grupo Ícaros do Vale, há 15 anos se tornou uma referencia no fazer teatral da região e fora dela, se tornando fonte de pesquisa para outros atores e estudiosos que também buscam informações sobre a cultura popular do Jequitinhonha.