Poesia

Condescendência

Publicado por Antonio Ângelo
27 de outubro de 2015

A minha poesia te permite à noite sair cheia de glamour pela cidade atraindo enviesados olhares. Te permite – a minha poesia – pintar os olhos levemente estrábicos que incomodam…

Desejo interdito

Publicado por Antonio Ângelo
5 de outubro de 2015

Perambulando pela noite o mendigo achou um livro de poesias em meio ao lixo. Procurou marquise sob a qual repousar; sem sono, pôs-se a lê-lo. Descobriu ali um mundo estranho…

Help, my woman loves a robot!

Publicado por Antonio Ângelo
24 de setembro de 2015

Um dia cheguei em casa após horas de labor, Minha mulher com ele estava. Help, my woman loves a robot! Perguntei: o que que é isto, Quem é este impostor?…

Cidade redescoberta

Publicado por Antonio Ângelo
10 de setembro de 2015

Minha cidadezinha do interior por razões abstrusas – por mais que aleguem motivos estratégicos – tamparam-na com imenso lago para fazer uma hidrelétrica. Minha cidade tão bucólica com suas casinhas…

Outra espera inútil

Publicado por Antonio Ângelo
2 de setembro de 2015

Lava-se penteia-se perfuma-se espera. Mesa na varanda jarra com flores queijos, pães garrafa de vinho. Junto à brisa frescor, perfume de damas da noite vozes na casa vizinha o luar…

A mais longa noite

Publicado por Antonio Ângelo
24 de agosto de 2015

descubro hoje que foge saio à sua procura como um escaler em mar revolto um insone um cigano de entremeio míseras cédulas no alforje que busca vergéis alfombras demônios vícios…