comigo. Na praça
de tudo que me restou:
barato, uma coroa de espinhos.
ao vira-lata que está a nos fitar.
repartiremos a porção.
descuidada, de luzes enfermas.
sem risos ou cantigas
como se amigos fôssemos.
nem para onde vou.
Do quanto resiste na fé.
com olhos clementes
descobrirmos alguma humanidade
nos fadigados afetos
e se banalizam nos lares.
Comentários
De primeira, AA! Comem-oremos, na estranha praça, reunidos em torno de nossa desesperanças, mais um natal com os nossos espelhos e sombras.