Como quem desvenda no céu
Um casulo de nuvens
Se enverede por subúrbios
Que adorne seus cabelos
Que se torne de repente volúvel
Na insegurança de uma teia
Pouco me serve
É um desserviço
Mas, continuemos, eu e ela
A nos encontrar
Num canto
Num quintal mal cuidado
Entre arbustos estéreis
Ou, se fugir
Restar-me-ão às mãos
Este delíquio, este não entendimento
Do que poderia fazer com ela
Se, finalmente, por descuido
Se tornasse minha possessão
Comentários
Ou, se fugir, Wesley, que ao menos nos deixe seu whatzap!
Compartilho, amigo AA, do seu refinado gosto pela poesia, em tê-la a nos circunavegar, dia e noite, noite e dia. Que ela não nos fuja com as ondas revoltas do mar noturno.