plagas estranhas e imprevistas,
ainda aguardam o poeta.
O bardo de longeva idade,
Não claudica,
retoma o passo
Com a força de uma locomotiva,
E fará de velhos cenários,
E da memória percuciente,
Scripts para um novo Glauber.
Delírios, delírios!
Suavíssimas,
as sombras do passado,
O levam pelas mãos,
Encantando-o de memórias.
O que divisará ele, pensativo?
Quem sabe o brevíssimo tempo presente.
Reinventado pela irremediável imaginação.
Talvez o desassossego
se desanuvie
E o espírito da música,
suavemente o enleve
De
incontidas
e
vastas permanências.