Meio da noite fria
Na praça da Liberdade
Que faço eu?
Caminho
Caminho, caminho
Sempre ao acaso
Vendo flores e pessoas
Caminho
Não sei bem o que procuro
Nem atino
Com onde quero chegar
Caminho
Ali na obscuridade o banco
Acolá a fonte
Os prédios antigos circundantes
Caminho
Até que, entre os canteiros
Descubro o cheiro
De uma dama
Paro
Branca, quase invisível
Vislumbro ao meio do canteiro
Solitária, a dama
A dama da noite
Comentários
wesley
2729 dias atrás
Aplausos ao reinventor das coisas de beagá. Aqui, em todo o seu contido esplendor, a praça que nos acolhe e nos fala dos tempos em que não tínhamos medo de sonhar. Revisitá-la sempre faz bem, ainda mais num poema.
Cibele
2732 dias atrás
Consegui sentir o cheiro, que palavras suaves, que sensibilidade do poeta!
Comentários
Aplausos ao reinventor das coisas de beagá. Aqui, em todo o seu contido esplendor, a praça que nos acolhe e nos fala dos tempos em que não tínhamos medo de sonhar. Revisitá-la sempre faz bem, ainda mais num poema.
Consegui sentir o cheiro, que palavras suaves, que sensibilidade do poeta!