O político passava uma lua de mel nababesca no resort, quando a mulher perguntou: – Benzinho, você não está com medo da conta? Ele deu uma gargalhada: – Nem quero nem saber quem vai pagar!
Passar o Natal num hotel cinco estrelas na Suíça cercado pela família em meio à neve é tudo que o político sonha. Principalmente o aconchego de estar próximo da conta bancária.
A mulher do corrupto concorda que vive à tripa forra com os frutos dos roubos. Mas por tortos caminhos acha que apenas atingiu o padrão de vida que merece.
Ao ver o projeto do viaduto entendi como se faz um propinoduto.
Por um buraco a mais, os homens passam as mulheres para trás.
Causa espanto a morena escultural apresentar em sociedade um senhor que afirma ser seu oncologista.
O astrônomo descobriu uma estrela à qual deu o nome de sua amada. Guardou para si a descoberta.
Amavam-se desesperadamente. Não esperavam nada um do outro.
A ciência afirma que temos 70 bilhões de neurônios; só nos damos conta de uma boa parte deles quando se apagam.
Chamada a duelar respondeu que não dava: não passa de uma mulher do lar.
Ia ao cemitério visitar o marido e contava-lhe suas desventuras ao pé do túmulo. Ele guardava silencio sepulcral.
No asfalto: – Sem sobressaltos; isto é apenas mais um assalto.
Que vexame Hollywood não se antecipar ao 11 de setembro!
O repórter do Cidade Alerta foi interrompido na reportagem sobre a violência no Oriente Médio ao lhe ser roubada a câmera.
Ao saber que seu amigo oculto era o Amigo da Onça considerou prudente não abrir o presente.
Não sabendo onde nem quando / apenas questão de sorte / continuamos no engano / fingindo não ver a morte.
Comentários
Que humor super inteligente. Uma delícia. A cada dia mais admiro seus escritos. Parabéns.
Gostei MUITO de todas mas a do marido em silêncio sepulcral ficou sendo a minha preferida.
Obrigado.