Amor – IV
O meu amor eu guardo para os mais especiais. Não sigo todas as regras da sociedade e às vezes ajo por impulso. Erro, admito. Aprendo, ensino. Todos erram um dia: por descuido, inocência ou maldade. Conservar algo que faça eu recordar de ti seria o mesmo que admitir que eu pudesse esquecer-te.
Ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa.
O amor é cego, por isso os namorados nunca vêem as tolices que praticam.
Antes do matrimônio tende os olhos abertos, depois do matrimônio, feche-os um pouco.
O amor é como a criança: deseja tudo o que vê.
O curso do amor verdadeiro nunca fluiu suavemente.
Tarde demais o conheci, por fim; cedo demais, sem conhecê-lo, amei-o.
Ame tudo, confie em alguns, não faça mal a ninguém.
Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém…
Lembrar é fácil para quem tem memória. Esquecer é difícil para quem tem coração.
Enquanto houver um louco, um poeta e um amante haverá sonho, amor e fantasia. E enquanto houver sonho, amor e fantasia, haverá esperança.
Duvides que as estrelas sejam fogo, duvides que o sol se mova, duvides que a verdade seja mentira, mas não duvides jamais de que te amo.
Pobre é o amor que pode ser descrito.
Consiste a monstruosidade do amor…
em ser infinita a vontade, e limitados
os desejos, e ato escravo do limite…
Ainda bem que sempre existe outro dia. E outros sonhos.
E outros risos. E outras coisas. E outras pessoas. E outros amores.
Sem saber amar não adianta amar profundamente.
É muito melhor viver sem felicidade do que sem amor.