Coronéis do pó, corruptos de todos matizes e ditadores sanguinários deveriam ser homenageados com frequência na Suiça por tudo que fizeram e fazem pelos suíços.
Homem sentimental, ia às lágrimas quando se reunia na mansão com filhos e netos. Vendo-os, era impossível não se encher de orgulho por tudo que privatizara para eles na vida pública.
Esbravejava quando o acusavam de nepotismo. Não entendiam que, filho de pais pobres, tinha que deixar melhor seus descendentes?
Aquela abastada e antiga família do Nordeste não mediu esforços para que seu estado permanecesse na inglória posição de rabeira da nação.
Reconheçamos, não só pela familia Sarney é que o país se transformou numa nação nepoticocrática.
Serviu à ditadura, serviu à democracia. Mais ainda serviu a si mesmo.
Neste país de morenas, abundam as louras.
Bombando nas mídias hoje, bombadas na vida amanhã.
Na impossibilidade de se elevarem à altura da Nação, optam os políticos por rebaixá-la ao máximo. Pelo menos até o ponto em que a possam cavalgar.
Posso acreditar na reencarnação, desde que me garantam que volte a nascer num daqueles países nórdicos maravilhosos.
Diferente de Mozart, a maioria dos meninos prodígios viram adultos sem prestigio.
Guardamos as fotografias para provar a nós mesmos que, por incrível que pareça, já fomos jovens um dia.
Memória é que nos faz maravilhosa uma infância à qual não gostaríamos de retornar caso fosse possível.
O confessor, quando aquela mulher lhe contou que estava pecaminosamente disponível a vários homens, insinuou que a penitencia poderia não ser totalmente isenta de prazer.
Enquanto namoravam, tudo era rosa; choque foi quando passaram ao convívio diário.
De cidadão do bem, chegou a político de bens.
Político ardoroso / mui reto e temerário / agora é que sabemos / subtraía o erário.
Logo de inicio fui muito transparente com meu analista e lhe disse que algumas coisas não lhe diria nem sob tortura.
Ficava profundamente incomodada com as liberdades que o namorado tomava com sua irmã xipófaga.